Do livro "História de Uma Viagem, ou Duas, ou Talvez Não"
Capítulo XVII
Farpas afiadas, adeus mãe
Do livro "História de Uma Viagem, ou Duas, ou Talvez Não"
Capítulo XVII
Farpas afiadas, adeus mãe
Do livro "História de Uma Viagem, ou Duas, ou Talvez Não"
Capítulo XIX
"Terapias do Amor e da Alegria"
... O espaço tinha duas entradas por ruas diferentes. Ao chegar à entrada, percebi que todas as chaves eram parecidas e para o mesmo tipo de fechadura. Selecionei uma chave aleatoriamente e... era a chave certa. Voltei a fechar, surpreendida e dei a volta ao quarteirão, dirigindo-me à outra rua.
Selecionei outra chave do molho de doze chaves presas a uma argola grande. Novamente a porta se me abria à primeira tentativa, sem qualquer esforço. Tomei isso como um sinal. Entrei devagar, como se houvesse algum guardião invisível e tivesse de lhe pedir licença.
Havia uma certa atmosfera de tristeza no ar. Aquele grande espaço, que teria sido em tempos destinado a uma garagem, possuía divisórias envidraçadas encaixadas em alumínio que separavam gabinetes destinados a antigos funcionários. Uma coisa antiga como se de uma Conservatória se tratasse.
Imaginei logo que retiraria todas as divisórias transformando o espaço num grande salão onde organizaria cursos diversos e que também poderia ser utilizado para a dança. Percorri o corredor que dividia internamente os dois espaços até à sala da entrada principal, que era completamente envidraçada, fazendo a esquina do prédio para a rua. No corredor havia a mesma atmosfera de tristeza e recordo ter sentido por vezes arrepios quando o percorria.
No final, contudo, a atmosfera mudava completamente. Ali tudo era sol e o ambiente estava quente, ao contrário do espaço anterior, bastante frio e obscuro.
Do livro "História de Uma Viagem ou Duas, ou Talvez Não"
Capítulo XII
Linfoma