segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

 

Príncipes e Sapos

Às vezes a chuva bate forte.
Fica a doer no corpo como um laço de corda.
A corda fica bamba.
E bamba , a corda bamba e eu balanço nela e cheira-me à canela.
Como um doce de arroz onde se prende a trela.
Há sempre uma panela na cozinha, que cozinha .
Ao canto da cozinha um sapo que é uma rela.
Ferve panela!
Há sempre um príncipe que nunca entrou nela.
Ferve sapo, vira príncipe.
Arde fogo na panela. Cozinha a rela.

Tira-me a sela! Solta-me a trela!


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